Introdução alimentar do bebê: quando começar, o que oferecer e o que evitar

Introdução alimentar do bebê: quando começar, o que oferecer e o que evitar

Introdução alimentar do bebê: um marco cheio de descobertas! Saiba quando começar, como identificar os sinais de prontidão, quais alimentos oferecer e o que evitar nessa fase tão importante. Com dicas práticas e baseadas em ciência, transforme as primeiras refeições do seu bebê em momentos seguros e divertidos!

Tá aí uma fase que mistura empolgação com um leve desespero: a introdução alimentar do bebê. É aquele momento em que você, depois de meses lidando com mamadeiras, amamentação e fraldas, finalmente pensa: ‘Agora vai ter um prato de comida na mesa!’. Mas calma, pai ou mãe, porque não é só pegar a colher e sair oferecendo tudo o que tem na geladeira.

Introdução alimentar do bebê: um período de paciência, mas muito gratificante. Na foto, eu dando banana amassada para o Bernardo em uma colher.

Introduzir alimentos sólidos é um marco superimportante na vida do bebê – e também na sua! É quando eles começam a descobrir novos sabores, texturas e até aquele olhar desconfiado que provavelmente vai te fazer rir (ou arrancar os cabelos).

Mas, mais do que um momento fofo, é uma fase que requer cuidado. E não, você não precisa ser um chef de cozinha ou especialista em nutrição para acertar. Aqui, a ideia é bater um papo leve, trazer umas dicas práticas e, claro, informações respaldadas pela ciência, pra que você se sinta seguro nesse processo. Então, bora entender melhor quando e como começar essa nova fase?

Para, para, para, para…

Antes de continuar com o texto, que tal responder um quiz rápido e avaliar como estão os seus conhecimentos atuais sobre a introdução alimentar do seu bebê?

Teste seus conhecimentos sobre a introdução alimentar do bebê

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1) Durante a introdução alimentar, o leite materno ou fórmula continuam sendo a principal fonte de nutrientes do bebê.

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2) Bebês podem começar a introdução alimentar aos 4 meses se já estiverem interessados em comida.

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3) O que é um sinal de que o bebê está pronto para a introdução alimentar?

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4) Qual desses alimentos deve ser evitado no primeiro ano de vida do bebê?

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5) Qual é a idade ideal para começar a introdução alimentar do bebê?

The average score is 55%

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O momento ideal: quando começar a introdução alimentar

Se tem uma pergunta que todo pai e mãe faz é: ‘Tá na hora de começar com a comida?’ E a resposta mais comum (e científica) é: a partir dos 6 meses. Mas por quê, exatamente, essa idade virou o marco oficial? Não é frescura, tem ciência por trás.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) 1, é por volta dos 6 meses que o sistema digestivo do bebê está pronto para lidar com alimentos além do leite. Além disso, nessa idade, o pequeno já começa a desenvolver as habilidades motoras necessárias, como sentar com apoio e segurar objetos – ou seja, a colherzinha tá quase lá.

Outro ponto importante: nessa fase, o leite (seja materno ou fórmula) já não consegue sozinho suprir todas as necessidades nutricionais do bebê, como ferro e zinco. Por isso, entra a tal alimentação complementar, que não substitui o leite, mas dá aquele upgrade na dieta.

Muitos pais pensam que quando se inicia a introdução alimentar, a comida é o alimento mais importante do bebê e o leite passa a ser um complemento. Na verdade, é o oposto. Até os 2 anos, o leite (seja no peito ou fórmula) ainda é o principal alimento.

E não adianta se apressar. Começar antes dos 6 meses pode aumentar o risco de alergias e problemas digestivos. Então, a regra é simples: espere os sinais de prontidão, que a gente já vai falar mais adiante. E, claro, sempre troque uma ideia com o pediatra antes de começar.

Sinais de prontidão: como saber se o bebê está preparado?

Beleza, já entendemos que o marco dos 6 meses é o mais indicado para começar a introdução alimentar. Mas e se o bebê ainda não parecer tão interessado? Ou, pelo contrário, se você já percebe que ele está de olho no seu prato desde os 5 meses? Aí entram os famosos sinais de prontidão.

Esses sinais são como aquelas plaquinhas de ‘agora pode entrar’. Cada bebê tem seu ritmo, mas algumas coisas ajudam a identificar se o pequeno está pronto para explorar o maravilhoso mundo das frutas e legumes. Dá uma olhada:

  • Sentar com apoio: seu bebê já consegue ficar sentadinho com um pouco de suporte, mantendo a cabecinha firme? Isso é essencial pra evitar engasgos e garantir que ele esteja confortável durante as refeições.
  • Interesse pela comida: se o pequeno começa a olhar fixamente para o que você come ou até tenta pegar o garfo da sua mão (calma, ele não vai precisar usar talher já), isso é um sinal claro de curiosidade pelos alimentos.
  • Perda do reflexo de protrusão da língua: esse reflexo é aquele movimento automático de empurrar coisas para fora da boca. Quando ele começa a desaparecer, o bebê consegue manipular melhor os alimentos.
  • Coordenação motora para pegar objetos e levá-los à boca: se o bebê já consegue segurar brinquedos ou outros itens com as mãozinhas e levá-los à boca, ele provavelmente vai conseguir fazer o mesmo com os alimentos.

Esses sinais geralmente aparecem juntos por volta dos 6 meses, mas é sempre bom observar cada detalhe. E sabe aquele papo de que cada bebê tem seu tempo? É real. Não tem problema se demorar um pouco mais. O importante é respeitar o ritmo dele.

Primeiros alimentos: o que oferecer?

Agora vem a pergunta de ouro: por onde começar? Afinal, você não vai colocar uma picanha no prato do bebê logo de cara, né? A ideia é começar com opções simples, nutritivas e fáceis de digerir. E olha, não precisa pirar tentando criar um menu gourmet. Aqui vai uma lista básica pra dar o pontapé inicial:

  • Frutas amassadas: banana, mamão, maçã cozida ou pera são clássicos. Elas têm uma textura fácil de manipular e um sabor naturalmente adocicado que os bebês geralmente adoram.
  • Legumes cozidos: cenoura, abóbora, batata-doce ou chuchu são ótimas opções. Cozinhe até ficarem bem macios e amasse ou corte em pedaços pequenos, dependendo do método escolhido.
  • Cereais ou tubérculos: arroz bem cozido, mingau de aveia ou batata são boas ideias pra complementar as refeições.

Agora, sobre a forma de oferecer, existem dois caminhos principais: o tradicional e o BLW (Baby-Led Weaning). No método tradicional, os alimentos são amassados, e você vai alimentando o bebê com a colher. Já o BLW é mais independente – o bebê pega os alimentos com as mãos e descobre sozinho como comer. Cada família escolhe o que faz mais sentido, e tá tudo bem!

Existe o aplicativo BLW Brasil que é muito bom! Lá, você vai ter várias informações, inclusive a forma correta de preparar os alimentos para que o bebê consiga segurar.

Com o Bernardo, a gente optou por uma mistura dos dois métodos, e tem funcionado super bem. Primeiro, damos um pedaço de fruta ou legume pra ele segurar, sentir a textura e tentar sozinho levar à boca. Essa parte é muito importante pra que ele desenvolva autonomia com os alimentos desde cedo. Depois, complementamos oferecendo o mesmo alimento com a colher. É incrível ver como ele se diverte explorando os sabores e as texturas, e, ao mesmo tempo, conseguimos garantir que ele coma uma quantidade razoável.

Método BLW para a introdução alimentar do bebê: na foto, o meu filho Bernardo sentido a textura de uma laranja.

Ah, importante: nada de sal, açúcar ou temperos industrializados nos primeiros meses. Eles não só atrapalham o paladar natural do bebê como podem sobrecarregar os rins. E lembra daquele papo de evitar mel antes de 1 ano? É sério! O mel pode conter uma bactéria perigosa para os pequenos, chamada Clostridium botulinum. Melhor deixar pra depois.

O truque aqui é ir testando aos poucos, com paciência. E se o bebê fizer cara feia? Relaxa, faz parte. Até a gente torce o nariz pra alguns pratos, né?

Alimentos liberados e proibidos na introdução alimentar do bebê

Quais alimentos devem ser evitados na introdução alimentar?

Agora, tão importante quanto saber o que oferecer é entender o que deve ficar fora do cardápio nessa fase. Aqui estão os principais alimentos que precisam ser evitados nos primeiros meses:

  1. Mel
    O mel pode conter a bactéria Clostridium botulinum, que pode causar botulismo infantil. Só deve ser oferecido após 1 ano de idade.
  2. Leite de vaca como principal bebida
    O leite materno ou fórmula devem continuar sendo a principal fonte de nutrientes até o primeiro aniversário. O leite de vaca pode ser usado em preparações, mas não como bebida principal.
  3. Alimentos duros ou pequenos com risco de engasgo
    Evite itens como uvas inteiras, pipoca, nozes ou pedaços grandes de cenoura crua. Esses alimentos aumentam o risco de engasgo.
  4. Sal e açúcar
    Não há necessidade de adicionar sal ou açúcar na alimentação do bebê. Eles podem sobrecarregar os rins e alterar o paladar natural da criança.
  5. Sucos, mesmo naturais
    Apesar de parecerem inofensivos, os sucos têm alta concentração de frutose e baixa quantidade de fibras, o que não é adequado para o bebê. Prefira oferecer as frutas inteiras ou amassadas.
  6. Alimentos ultraprocessados
    Bolachas, salgadinhos, embutidos e afins estão fora do jogo. Esses alimentos são ricos em sódio, gorduras ruins e outros aditivos que não trazem benefícios para o bebê.
  7. Ovos, peixes ou oleaginosas sem introdução gradual
    Esses alimentos podem ser introduzidos, mas com cautela e um de cada vez, para identificar possíveis reações alérgicas.

À medida que o bebê cresce, a textura e o tipo de alimentos oferecidos também evoluem. Para facilitar, criamos uma tabela que resume as principais etapas da introdução alimentar:

Idade do bebêTextura dos alimentosExemplos práticosObservações
6 mesesAlimentos amassados ou purêsPurê de banana, maçã cozida, abóbora amassadaIntroduzir um alimento por vez, sem sal/açúcar
7-8 mesesTextura mais espessa, pequenos pedaçosPedacinhos de cenoura cozida, arroz bem macioIncentivar o bebê a pegar os alimentos sozinho
9-12 mesesPedaços maiores ou alimentos em tirasTiras de frango desfiado, pedaços de batataComeçar a incluir alimentos com mais fibras
Após 1 anoAlimentos da dieta familiarPequenas porções do que a família consomeEvitar ultraprocessados e excesso de temperos

Como oferecer os alimentos para o bebê

Tá certo, você já escolheu o que o bebê vai experimentar primeiro. Agora, como oferecer esses alimentos de forma segura? Afinal, além de explorar os sabores, a prioridade é garantir que ele esteja seguro durante essa nova aventura gastronômica. Aqui vão algumas dicas práticas:

  1. Consistência é tudo
    No início, prefira alimentos bem amassados ou cortados em pedaços pequenos e macios. Se você está seguindo o BLW, garanta que os pedaços sejam grandes o suficiente para o bebê segurar com facilidade, mas que não ofereçam risco de engasgo.
  2. Nada de distrações durante as refeições
    A tentação de dar uma colherada enquanto o bebê está distraído brincando é grande, mas comer com atenção é fundamental para evitar engasgos. Escolha um lugar tranquilo, longe da TV, e fique sempre de olho.
  3. Use os equipamentos certos
    Um bom cadeirão com cinto de segurança é indispensável. Além disso, invista em talheres e pratinhos próprios para bebês. Eles são seguros, fáceis de limpar e ajudam a criar uma rotina. Com o Bernardo, foi preciso colocar uma toalha no cadeirão, para que ficasse na altura correta. É importante que o seu bebê consiga ter os braços livres durante a alimentação.
  4. Respeite o tempo do bebê
    Não force. Se ele virar o rosto ou fizer aquela carinha de ‘não gostei’, dê um tempo e tente novamente mais tarde. Lembre-se: a introdução alimentar é sobre explorar, não sobre pressa.
  5. Cuidado com alimentos perigosos
    Alguns alimentos têm maior risco de engasgo, como uvas inteiras, pedaços grandes de carne ou alimentos muito duros (como cenoura crua). Sempre adapte a textura para garantir segurança.

E olha, aqui em casa, com o Bernardo, aprendemos rapidinho que as refeições podem ser uma bagunça. Tem comida no chão, no babador, e às vezes até na parede. Mas faz parte do processo! O importante é que ele esteja confortável e que você se divirta vendo o bebê descobrir esse novo mundo. E lembre-se: nunca, jamais, deixe o bebê comendo sozinho.

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Agora que você já sabe como oferecer os alimentos de forma segura, aqui vão algumas dicas práticas para tornar essa fase mais tranquila e divertida para todos.

Dicas práticas para facilitar a introdução alimentar

  1. Invista em utensílios adequados 🥄
    • Tenha à mão pratinhos com ventosa, babadores impermeáveis e talheres de silicone, que são mais seguros e fáceis de usar. Esses itens ajudam a evitar (ou pelo menos reduzir) a bagunça!
  2. Crie um ambiente tranquilo 🪑
    • Escolha um local calmo, onde o bebê possa comer sem distrações como TV ou celulares. Isso ajuda o pequeno a focar na comida e aproveitar melhor o momento.
  3. Faça as refeições em horários consistentes
    • Estabeleça uma rotina com horários fixos para as refeições. Isso ajuda o bebê a criar hábitos e entender que é hora de comer.
  4. Prepare tudo com antecedência 🥣
    • Deixe os alimentos prontos antes de colocar o bebê no cadeirão. Assim, você evita correria e garante que o alimento esteja na temperatura ideal.
  5. Aceite a bagunça como parte do processo 😅
    • É inevitável! Vai ter comida no chão, na parede e até no cabelo. Respire fundo, deixe o bebê explorar e foque no aprendizado dele.
  6. Seja exemplo para o bebê 🍽️
    • Coma junto com ele sempre que possível. Os bebês aprendem muito por imitação, então, ver você comendo pode incentivá-lo.
  7. Tenha paciência e respeite o ritmo do bebê 💕
    • Nem todo dia será fácil, e está tudo bem. O importante é oferecer com amor e respeitar os sinais de fome e saciedade do pequeno.

Cuidados e o que evitar durante a introdução alimentar

Ok, você já sabe o que oferecer e como fazer isso de forma segura. Mas também tem algumas regrinhas importantes sobre o que evitar nessa fase. Afinal, a ideia é garantir que o bebê explore novos alimentos sem riscos desnecessários. Então, atenção para esses pontos:

  1. Nada de mel antes de 1 ano
    Por mais natural que seja, o mel pode conter uma bactéria chamada Clostridium botulinum, que é perigosa para bebês. Melhor esperar o primeiro aniversário pra liberar.
  2. Leite de vaca como principal alimento
    Até 1 ano, o leite materno ou fórmula deve ser a base da alimentação. O leite de vaca pode ser oferecido em pequenas quantidades, como ingrediente, mas não deve substituir o leite principal.
  3. Evite alimentos com risco de engasgo
    Aqui entram pedaços grandes e duros, como cenoura crua, pipoca, amendoim ou uvas inteiras. Sempre adapte o tamanho e a consistência para o bebê.
  4. Cuidado com alimentos industrializados
    Bolachas, salgadinhos e comidas processadas estão fora de questão. Além de terem excesso de sal e açúcar, eles não trazem os nutrientes que o bebê precisa.
  5. Introduza alimentos alergênicos com cautela
    Alimentos como ovo, peixe e oleaginosas podem ser introduzidos, mas um de cada vez e em pequenas quantidades. Isso facilita identificar reações alérgicas, caso ocorram. E, claro, se houver histórico de alergias na família, é bom conversar com o pediatra antes.
  6. Evite exageros no tempero
    Nada de sal ou açúcar nos primeiros meses. Além de desnecessários, eles podem sobrecarregar os rins do bebê. Aposte no sabor natural dos alimentos.

Aqui em casa, a gente teve que aprender rápido com o Bernardo. No começo, por exemplo, a gente ficava com medo até de um pedacinho maior de banana. Mas, aos poucos, fomos pegando confiança e entendendo que, com os cuidados certos, dá pra deixar o bebê explorar sem estresse.

Por último, lembre-se de que o ritmo do bebê é único. Tem dia que ele vai comer super bem, e no outro, mal vai olhar pra colher. Tá tudo bem. Respeitar esse tempo faz toda a diferença.

Alimentação complementar: o que isso significa?

Esse é um daqueles termos que, quando você ouve pela primeira vez, parece coisa de manual técnico. Mas a verdade é que alimentação complementar nada mais é do que adicionar alimentos sólidos à rotina do bebê sem tirar o protagonismo do leite. Ou seja, o leite materno ou a fórmula continuam sendo a principal fonte de nutrientes até o bebê completar 1 ano.

Pensa assim: a introdução alimentar é como uma fase de testes. O bebê está descobrindo novos sabores, texturas e aprendendo a comer, mas ainda não depende totalmente dos alimentos sólidos para se desenvolver bem. Isso significa que aquele prato lindo de purê de cenoura não precisa virar um drama se o bebê comer só duas colheradas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) deixam bem claro: o leite materno ou a fórmula são indispensáveis porque garantem os nutrientes essenciais para o crescimento nessa fase. A alimentação complementar é isso mesmo: um complemento, e não uma substituição.

Ah, e mais uma coisa: introdução alimentar não é só sobre nutrir o corpo, mas também sobre criar hábitos. Deixar o bebê explorar a comida no próprio ritmo ajuda a formar uma base sólida para uma alimentação saudável no futuro.

Checklist para a introdução alimentar do bebê

Antes de começar:

  • 🩺 Verifique com o pediatra se o bebê está pronto para a introdução alimentar.
  • 📅 Certifique-se de que o bebê tem pelo menos 6 meses e apresenta sinais de prontidão (senta com apoio, mostra interesse pela comida, etc.).
  • 🍽️ Escolha um método que combine com sua rotina: tradicional, BLW ou uma mistura dos dois.
  • 🪑 Prepare um cadeirão seguro e confortável para o bebê.

Primeiros passos:

  • 🥕 Inicie com alimentos simples, como frutas e legumes cozidos.
  • ⏳ Ofereça apenas um alimento novo por vez, aguardando 2-3 dias antes de introduzir outro, para observar possíveis reações alérgicas.
  • 🥄 Comece com pequenas quantidades (1 a 2 colheres de chá) e aumente gradualmente.
  • 👶 Sirva os alimentos em consistências adequadas: amassados, ralados ou em pedaços que o bebê consiga segurar com segurança (para o método BLW).

Durante as refeições:

  • 👀 Sempre supervisione o bebê enquanto ele come.
  • 📵 Evite distrações como TV ou brinquedos durante as refeições.
  • 👐 Permita que o bebê explore os alimentos com as mãos.
  • 🙅‍♂️ Respeite os sinais de fome e saciedade do bebê – não force se ele não quiser comer.

Alimentos a evitar:

  • 🍯 Nada de mel antes de 1 ano.
  • ❌ Evite sal, açúcar e temperos industrializados.
  • 🧃 Não ofereça sucos, mesmo os naturais.
  • ⚠️ Cuidado com alimentos com alto risco de engasgo (uvas inteiras, pipoca, cenoura crua, etc.).
  • 🥚 Introduza alimentos alergênicos com cautela, um de cada vez.

Para o dia a dia:

  • ⏰ Mantenha uma rotina de horários para as refeições.
  • 🌈 Inclua alimentos variados e coloridos no prato.
  • ✨ Tenha paciência – cada bebê tem seu ritmo e preferências.
  • 💕 Aproveite para criar momentos de conexão e aprendizado com o bebê.

Perguntas frequentes e mitos sobre a introdução alimentar

Quando o assunto é introdução alimentar, não faltam dúvidas e, claro, mitos que passam de geração em geração. Vamos descomplicar algumas dessas questões com respostas simples e práticas.

1. Meu bebê não gostou de comer. O que faço?

Calma! Isso é supernormal. É importante lembrar que a introdução alimentar é um processo de descoberta. O bebê pode rejeitar um alimento hoje e aceitar na próxima tentativa. Estudos mostram que pode levar até 10 exposições ao mesmo alimento para que a criança aceite de verdade. Então, sem pressa e sem estresse!

2. Preciso começar com frutas ou legumes?

Não existe uma regra fixa. Algumas famílias preferem começar com frutas, pois são mais adocicadas e geralmente agradam ao paladar do bebê. Outras começam com legumes. O importante é oferecer uma variedade de sabores e texturas ao longo do tempo.

3. Posso colocar cereal na mamadeira para o bebê dormir melhor?

Esse é um dos mitos clássicos! Colocar cereal na mamadeira não é recomendado. Além de não ajudar o bebê a dormir melhor, pode aumentar o risco de engasgo. O ideal é oferecer os alimentos de forma separada, respeitando o desenvolvimento do bebê.

4. Bebês precisam tomar suco?

Não! Tanto a OMS quanto a Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselham oferecer sucos para bebês, mesmo os naturais. Eles contêm muita frutose e pouca fibra, o que pode causar problemas no futuro, como obesidade e cáries. Melhor oferecer a fruta inteira, amassada ou em pedaços.

5. É verdade que oferecer alimentos alergênicos cedo aumenta o risco de alergias?

Pelo contrário! As pesquisas mais recentes mostram que a introdução precoce (a partir dos 6 meses) de alimentos como ovo, peixe e oleaginosas pode, na verdade, ajudar a prevenir alergias. Claro, sempre de forma gradual e com supervisão pediátrica.

6. Bebê pode comer na frente da TV?

Olha, aqui em casa com o Bernardo, até tentamos evitar. Mas o ideal mesmo é criar um ambiente tranquilo e sem distrações durante as refeições. Isso ajuda o bebê a se concentrar no ato de comer e cria uma conexão mais saudável com a comida.

Conclusão

Introduzir alimentos sólidos na vida do bebê é um daqueles marcos que deixam a gente entre o orgulho e a dúvida constante: ‘Será que estou fazendo certo?’. E a verdade é que, com paciência, informação e um bom prato de comida amassada (ou pedaços bem seguros, se você preferir), dá tudo certo.

A introdução alimentar não é só sobre alimentar; é sobre criar memórias, desenvolver autonomia e ensinar que comida é mais do que nutrição – é afeto, descoberta e diversão. Cada colherada ou pedaço segurado (ou jogado no chão, porque, né, faz parte) é um pequeno passo para um futuro saudável.

E lembra: não existe fórmula mágica ou um jeito perfeito de fazer isso. O importante é respeitar o ritmo do seu bebê, seguir as orientações do pediatra e, sempre que possível, se divertir no processo. Até porque, entre as caras engraçadas e as mãos sujas, você vai descobrir que ver seu bebê aprender a comer é uma das coisas mais gratificantes da vida.

Então, respire fundo, prepare os babadores e aproveite essa fase única. E, claro, se bater aquela dúvida, volte aqui ou troque uma ideia com o pediatra. Você tá indo muito bem!

  1. Quando introduzir novos alimentos para o bebê – https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/nutricao/quando-introduzir-novos-alimentos-para-o-bebe[]
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João Baptista

Pai do Bernardo e fã de conversas sinceras sobre os altos e baixos da paternidade. Quando não está escrevendo ou tentando descobrir novos truques para o sono do filho, gosta de um bom café e de momentos em família com a Re. Criador do "Jornada de Pai", compartilha experiências reais e dicas práticas para ajudar outros pais a enfrentarem os desafios (e celebrarem as alegrias) de criar filhos. Afinal, na paternidade, a gente aprende junto, um dia de cada vez.

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